segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Um dos Piores Dias da Minha Vida.

26/12/2015

Eu acordei e tentei conversar com ele.
Mas as lágrimas falavam por mim.
Eu queria apenas dizer adeus e ir embora.
Mas eu não consegui.
Eu queria ter abraçado forte, ter dito que eu o amava muito.
Queria ter tratado ele com todo o carinho do mundo.
Queria ter sido diferente.
Inesquecivel.
Queria ter sido a única.

A unica que ele dissesse que queria pra vida inteira.

Assim como eu tinha escolhido ele.

Meu coração batia forte e tão fraco ao mesmo tempo.
Eu me sentia tão perdida
Tão sem vida
Eu nunca mais iria ver aquele garoto.
O garoto que eu imaginei que iria ter pra vida inteira.
De repente iria sumir depois que eu o soltasse.

Eu não consegui aceitar isso.
Eu queria continuar conversando com ele, pelo menos.
Ele aceitou.
O que deixou o meu coração levemente confortável.

Voltei pra casa e comecei a chorar.
Bateu o enorme desespero de vê-lo de novo.
Um desespero que parecia me consumir.
Eu mal tinha lágrimas pra chorar mais.
E parei no banheiro na frente do espelho.
Eu precisava abraçar ele de novo.
Ou qualquer outra pessoa.

Então minha melhor amiga apareceu do meu lado.

"O que você está fazendo?" - ela perguntou com um sorriso.

Fomos comer fora para me distrair.
Mas o som que estava tocando...
Era o show do Capital Inicial.
Exatamente o show que tínhamos assistido pouco tempo atrás.

Voltei pra casa desejando álcool.
Meus amigos já tinham chamado pra um bar.
Eu claramente fui.

E no bar também estava tocando Capital.
Eu queria fechar os ouvidos e dizer que eu não estava a fim.
Queria simplesmente levantar e sair sem ninguém me notar.
Mas eu fiz uma força pra ficar.
E começou a tocar outras músicas que fazia lembrar dele.

E de repente eu olhei pra mesa.
Estávamos no bar.
Exatamente como em "How I Met Your Mother"
Que me fez lembrar dele novamente.

Eram momentos felizes.
Queria pensar que fomos felizes.
Mas estava complicado demais pensar que cada lembrança iria ficar tudo no passado.

Um gole.
Dois goles.
Em pouco tempo eu fiquei meio fora de mim.
Chegou aquele amigo.
O amigo que eu mais admirava.
O que eu era mais próxima antes de eu sair de casa.

E o garoto é a cópia dele.

Baixinhos, morenos, gentis, loucos e ao mesmo tempo ajuizados.
Ele me abraçava o tempo todo e dizia:
"Que bom que você voltou!"
"Nada importa! Importa que a Paty tá no Brasil!!!" - me abraçava e gritava para todos.

Eu queria parar tudo e dar um abraço super apertado nele.
Queria substituí-lo pelo original.
Eu não sei se era o alcool, mas eu estava começando a imaginar como se ele fosse o próprio garoto.
E queria estar perto dele o tempo todo.
Sentia ciúmes quando ele chegava perto de alguma garota.
Ele me pagava mais bebida e me abraçava.

Eu desejei isso com o Guilherme.
Desejava que tivéssemos essa energia.
Esse sorriso sincero um para o outro.
Esse abraço de almas.

Tínhamos um pouco disso quando éramos amigos.
Éramos muito felizes.

Por que meu Deus?!

"O término de um relacionamento, pode te trazer dores que você nunca se quer imaginou passar."


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